O Dia do Orgulho Autista, celebrado em 18 de junho, é uma data fundamental para reconhecer e valorizar a neurodiversidade, bem como promover a inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Este dia foi criado em 2005 pelo grupo Aspies for Freedom, com o intuito de promover uma visão positiva sobre o autismo, desmistificar preconceitos e celebrar a individualidade de cada pessoa no espectro.
O Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo desempenha um papel crucial no atendimento de pessoas com TEA, oferecendo uma abordagem integrada e multidisciplinar. Com cinco especialidades dedicadas, o complexo proporciona serviços de fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia, equoterapia e terapia ocupacional, cada uma contribuindo de maneira única para o desenvolvimento e bem-estar dos pacientes.
Fonoaudiologia
A fonoaudiologia é essencial para o desenvolvimento das habilidades de comunicação das pessoas com TEA. Muitas vezes, essas pessoas enfrentam desafios na linguagem verbal e não verbal. O trabalho dos fonoaudiólogos envolve técnicas para melhorar a articulação, a compreensão e a expressão verbal, além de alternativas de comunicação, como o uso de pictogramas ou dispositivos de comunicação assistida.
Psicologia
O suporte psicológico é vital para lidar com questões emocionais e comportamentais associadas ao TEA. Psicólogos trabalham com terapias comportamentais, como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), que ajuda a desenvolver habilidades sociais, reduzir comportamentos desafiadores e aumentar a independência. Esse atendimento também é essencial para fornecer apoio emocional às famílias.
Fisioterapia
A fisioterapia auxilia no desenvolvimento motor das pessoas com TEA, que podem apresentar dificuldades na coordenação motora grossa e fina. Exercícios específicos ajudam a melhorar o equilíbrio, a força muscular e a coordenação, proporcionando mais autonomia e qualidade de vida aos pacientes.
Equoterapia
A equoterapia é uma modalidade terapêutica que utiliza o cavalo como mediador. Esse tipo de terapia é altamente benéfico para pessoas com TEA, pois proporciona estímulos sensoriais, melhora a coordenação motora e a postura, além de promover relaxamento e aumentar a autoestima.
Terapia Ocupacional
A terapia ocupacional foca em atividades diárias que promovem a independência. Para pessoas com TEA, isso pode incluir o desenvolvimento de habilidades sociais, motoras e de autocuidado. Terapeutas ocupacionais utilizam atividades lúdicas e funcionais para ajudar os pacientes a superar desafios diários e a aumentar sua participação social.
Sintomas do TEA
O autismo é um espectro, o que significa que os sintomas variam amplamente em termos de tipo e gravidade. No entanto, algumas características comuns incluem:
– Dificuldades de comunicação: problemas com a linguagem falada e não falada, como a compreensão de expressões faciais e gestos.
– Comportamentos repetitivos: movimentos repetitivos (como balançar as mãos), adesão rígida a rotinas e interesses restritos.
– Desafios sociais: dificuldades em entender e responder a normas sociais, fazer amigos e manter interações sociais.
Dicas para compreender pessoas com TEA:
1. Seja claro e direto: use uma linguagem simples e direta ao se comunicar.
2. Respeite as rotinas: pessoas com TEA frequentemente se sentem seguras com rotinas. Evite mudanças bruscas sem aviso.
3. Ofereça suporte sensorial: ambientes barulhentos ou visualmente sobrecarregados podem ser estressantes. Crie espaços tranquilos onde possível.
4. Seja paciente e compreensivo: demonstre empatia e esteja disposto a ajustar sua abordagem.
5. Eduque-se sobre o autismo: conhecer mais sobre o TEA pode ajudar a criar um ambiente mais inclusivo e compreensivo.
O Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo se dedica a oferecer um atendimento de qualidade e personalizado, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com TEA e suas famílias. Neste Dia do Orgulho Autista, celebremos a diversidade e trabalhemos juntos para construir uma sociedade mais inclusiva.