Pequeno Cotolengo atende paciente com doença rara que atinge apenas 500 pessoas no mundo

Álvaro é diagnosticado com Síndrome de Emanuel e recebe atendimento multidisciplinar no Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo.

O Complexo de Saúde Pequeno Cotolengo inaugurou os atendimentos ambulatoriais em fisioterapia e para crianças com Transtorno do Espectro Autista no final de 2023. Desde então, já foram mais de 5.724 atendimentos. Entre eles, um dos pacientes é o pequeno Álvaro, que acompanhado pela sua mãe, Evellyn Costa, recebe aqui na Organização, atendimentos em fisioterapia.

A Síndrome de Emanuel é causada por uma translocação cromossômica entre os cromossomos 11 e 22, resultando em material genético extra e uma série de desafios de desenvolvimento. Entre os sintomas mais comuns estão atraso motor e cognitivo, deficiência intelectual, problemas alimentares e de fala, além de características físicas como microcefalia e orelhas malformadas. Complicações cardíacas e renais também podem ocorrer, tornando o acompanhamento médico multidisciplinar essencial.

No Pequeno Cotolengo, Álvaro recebe atendimento regular de fisioterapia, onde o foco é estimular seu desenvolvimento motor e funcional. Fabricio Conduta, fisioterapeuta da Organização, explica o processo: “O tratamento começou com uma avaliação criteriosa para identificar as necessidades de Álvaro e de sua família. A partir disso, propusemos um plano de tratamento com exercícios que estimulam sua funcionalidade por meio de brinquedos, estímulos sonoros e visuais. Ele tem respondido muito bem às atividades, demonstrando satisfação e interesse. A família também tem sido essencial, seguindo as orientações em casa, o que tem acelerado a evolução de Álvaro.”

A mãe de Álvaro, Evellyn Costa, também destaca a importância do suporte oferecido pela Organização. “Quando recebemos o diagnóstico, ficamos muito assustados. Mas, desde que começamos os atendimentos no Pequeno Cotolengo, temos visto um progresso incrível no desenvolvimento do Álvaro. Ele está mais atento, mais ativo, e nós, como família, também aprendemos a lidar melhor com a situação. Sou muito grata por todo o cuidado e carinho que ele recebe aqui.”

O trabalho desenvolvido pelo Pequeno Cotolengo vai além dos atendimentos médicos, oferecendo suporte e esperança para famílias que enfrentam desafios diários com doenças raras como a Síndrome de Emanuel.

Confira o vídeo abaixo!

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